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Golpes financeiros: especialista lista os mais comuns e dá dicas de como se proteger
Com o avanço da tecnologia e o aumento da presença digital, os golpes financeiros têm se tornado mais frequentes e mais sofisticados. Criminosos estão utilizando táticas elaboradas para enganar tanto pessoas físicas quanto empresas, causando grandes prejuízos.
Para ajudar a população a se proteger, o gerente de Segurança Corporativa do Sistema Ailos, Maicon Jardel Gassen, lista os principais golpes e dá dicas para não cair em nenhum deles.
Os golpes mais comuns são:
Crime via WhatsApp: golpistas se am por amigos ou empresas e enviam links falsos para roubar dados bancários e pessoais.
Falsa central de atendimento: criminosos ligam se ando por funcionários de instituições financeiras e dizem que a conta foi alvo de fraude. Pedem a instalação de app ou a realização de transferências “de segurança”, enganando tanto pessoas físicas quanto empresas. Golpe do Pix: pedidos de transferência com urgência emocional, geralmente através de contas clonadas de WhatsApp.
Falso advogado: estelionatários usam nomes reais de advogados e processos para convencer vítimas a pagar taxas “adiantadas”.
Anúncios falsos: produtos com preços baixos são anunciados em redes sociais. Após o pagamento, o vendedor desaparece.
Fraudes de investimento: prometem lucros altos e rápidos, muitas vezes usando imagens de influenciadores ou marcas conhecidas de forma indevida.
De acordo com Maicon, os criminosos estão usando inteligência artificial para criar mensagens mais personalizadas e até vozes falsas, dificultando ainda mais a identificação de fraudes. Além disso, os golpes manipulam emocionalmente as vítimas com argumentos de urgência, medo ou empatia.
“As pessoas mais atingidas têm entre 26 e 60 anos, por estarem mais ativas no ambiente digital e realizarem mais transações financeiras. Outros grupos vulneráveis incluem idosos, empresário e profissionais liberais, pessoas ativas nas redes sociais que compartilham sua rotina e profissionais das áreas financeira e jurídica, que lidam com dados sensíveis e movimentações bancárias”, explica o especialista.
Qualquer contato inesperado com tom de urgência, erros de ortografia em mensagens, solicitação para instalar aplicativos de o remoto, o à links suspeitos e páginas falsas que imitam sites oficiais e pedidos de dinheiro via WhatsApp desconhecido ou comportamento estranho, deve-se ficar em alerta.
Como se proteger na prática
• Desconfie de urgência emocional em pedidos financeiros.
• Não clique em links suspeitos – Vá direto ao site ou app oficial da instituição.
• Confirme qualquer pedido de dinheiro com uma ligação antes de transferir qualquer valor.
• Jamais instale aplicativos por solicitação de terceiros e nem compartilhe a tela do seu celular.
• Use verificação em duas etapas (2FA) em aplicativos bancários e redes sociais.
• Mantenha antivírus e sistemas atualizados em todos os dispositivos.
“Golpistas estão cada vez mais preparados. Por isso, a melhor defesa ainda é a informação. Antes de tomar qualquer decisão, pense bem, pesquise, cheque os dados e fale com a instituição pelos canais oficiais,” comenta Maicon.
Sobre o Sistema Ailos
Constituído em 2002, o Sistema Ailos conta com mais de 1,7 milhão de cooperados, 13 cooperativas singulares de crédito, uma central e uma corretora de seguros. São mais de R$ 25 bilhões em ativos e 322 postos de atendimento em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, contribuindo e promovendo o crescimento sustentável e desenvolvimento social das comunidades por meio de suas filiadas: Acentra, Acredicoop, Civia, Credcrea, Credelesc, Credicomin, Credifoz, Crevisc, Evolua, Transpocred, Únilos, Viacredi e Viacredi Alto Vale. Mais informações em www.ailos.coop.br.
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