Contabilidade
Veja quem era a contadora que morreu carbonizada em acidente na BR-365
A história de Roberta era de esforço e conquistas. Formada pelo Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam), ela havia concretizado um sonho há pouco tempo: a inauguração de seu próprio escritório de contabilidade na cidade. Amigos próximos, em depoimento ao g1, recordaram o comprometimento de Roberta com sua profissão. No sábado (31), véspera do trágico acidente, ela dedicou-se intensamente ao trabalho, focada em finalizar as declarações do Imposto de Renda, cumprindo o prazo limite. No domingo, em um momento de lazer, ela e sua namorada, Marília Diniz, haviam ido a uma cachoeira antes de iniciarem o retorno que culminaria no acidente.
O Legado de Amor e Fé
A dor da perda ecoa entre familiares e amigos, que usaram as redes sociais para homenagear Roberta, destacando suas qualidades mais marcantes. Ela era descrita como uma pessoa carinhosa, generosa e de profunda fé. Em um depoimento emocionante, um primo expressou o sentimento de incredulidade e a certeza do legado deixado: “A forma como você nos deixou é dilacerante e difícil de acreditar, mas sei do seu amor, devoção e fé em Deus e em Nossa Senhora [Aparecida]. Você foi uma pessoa ótima, sempre carinhosa e generosa com todos, lembraremos de ti com sorriso no rosto, como você sempre estava.”
Os Momentos Finais e o Resgate Desesperado
Os detalhes do acidente, conforme apurado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), são chocantes. Roberta foi encontrada carbonizada no banco do ageiro. Marília Diniz, de 32 anos, que dirigia o carro, sobreviveu à colisão, sendo socorrida com ferimentos e encaminhada para o pronto-socorro em Iraí de Minas. O seu estado de saúde, no entanto, não foi divulgado.
O motorista do outro veículo envolvido na batida ficou preso às ferragens e foi resgatado em estado grave, recebendo os primeiros socorros ainda no local do acidente. A unidade de saúde para onde ele foi levado não foi informada, impossibilitando a atualização sobre seu quadro clínico.
A concessionária EPR Triângulo, responsável pela BR-365, informou que, devido à gravidade do ocorrido, a rodovia foi totalmente interditada às 16h10, permanecendo em esquema de “pare e siga” por mais de três horas até a completa desobstrução. Imagens que circularam nas redes sociais revelaram a dimensão da tragédia: o carro de Roberta estava completamente consumido pelas chamas no centro da pista, enquanto o outro veículo parou às margens da via com a frente destruída.
As circunstâncias exatas que levaram a essa fatal colisão ainda estão sob investigação, buscando esclarecer os eventos que culminaram na precoce perda de Roberta Pereira Silva Sobrinha.
Nota da Redação: Neste momento de imensa dor, expressamos nossas mais sinceras condolências à família, amigos e colegas de Roberta. Que a memória de sua dedicação, carinho e fé, tão ressaltadas por aqueles que a conheceram, traga algum conforto neste período de luto.
O Jornal Contábil solidariza-se com a comunidade contábil e com todos que foram tocados pela presença inspiradora de Roberta.
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